Rustin (2023)
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Rustin (2023)

Rustin - Mesmo com o racismo e a homofobia, o ativista Bayard Rustin ajudou a mudar o curso da história dos Direitos Civis ao orquestrar a Marcha sobre Washington em 1963.

 

Personagens

Colman Domingo  - Rustin

Chris Rock - Roy Wilkins

Glynn Turman  - Philip Randolph

Aml Ameen - Martin Luther King, Jr.

Gus Halper - Tom

Johnny Ramey - Elias Taylor

 

 

A História

Arquiteto da importante Marcha sobre Washington em 1963, Bayard Rustin foi um dos maiores ativistas e organizadores que o mundo já conheceu. Ele desafiou a autoridade, nunca se desculpou por quem ele era, pelo que acreditava ou por quem desejava. Ele fez história e, por sua vez, foi esquecido. Dirigido pelo DGA Award e cinco vezes vencedor do Tony Award, George C. Wolfe, e estrelado pelo vencedor do Emmy, Colman Domingo, Rustin destaca há muito tempo o homem extraordinário que, ao lado de gigantes como o reverendo Martin Luther King Jr., Adam Clayton Powell Jr. ., e Ella Baker, ousaram imaginar um mundo diferente e inspiraram um movimento de marcha em direção à liberdade.

 

Rustin

 

Pode Ver Sem Medo?

Gay e ex-comunista, Rustin geralmente permanecia nos bastidores, usando suas formidáveis ​​habilidades de organização para arquitetar grandes eventos como a Marcha de 1963 em Washington e para manter seu bom amigo Martin Luther King Jr. à frente dos grandes movimentos de luta pela liberdade dos negros.

No entanto, ele próprio também era um orador extremamente talentoso, cuja paixão e inteligência muitas vezes o tornavam um polemista convincente.

Um prólogo percorre eventos importantes, dando-nos uma rápida mini-história do movimento pelos direitos civis na América.

Bayard Rustin se encontra em uma luta pelo poder com a NAACP, o maior grupo de direitos civis do país. Ele apresenta sua demissão, esperando que seu colega e amigo, Martin Luther King (Aml Ameen), a recuse; para sua surpresa, King aceita e Rustin é forçado a deixar o movimento que ajudou a construir.

A linha do tempo avança então para 1963, Kennedy está agora na Casa Branca, os direitos civis como força política estão quase a ganhar impulso.

Rustin agora parece alguém que já existiu e não tem mais importância no meio; em uma festa, dizem que ele é “irrelevante”. (“Fui chamado de coisa pior numa sexta-feira”, diz ele secamente.)

Num momento em que parece que ele poderia desaparecer do cenário político, a inspiração surge: uma marcha de protesto massiva em Washington DC, reunindo uma coalizão de grupos de direitos civis, que poderia pressionar o Congresso a aprovar a histórica Lei dos Direitos Civis.

A ideia dele era arquitetar dois dias com cem mil pessoas tomando todo o National Mall e ele iria trabalhar muito pra isso!

O filme passa grande parte do tempo retratando as idas e vindas controversas e as lutas internas em torno da organização da Marcha em Washington, que viu Rustin em desacordo com muitos líderes negros notáveis, incluindo o chefe da NAACP, Roy Wilkins (Chris Rock) e o representante Adam Clayton Powell. (Jeffrey Wright).

Depois de receber o sinal verde da NAACP, Rustin reúne seu comitê para planejar o dia histórico, jovens entusiastas que estão comprometidos com a causa.

Em meio a tudo isso, Rustin precisa lidar com a exposição da sua sexualidade, tentando impedir que ele realize seu trabalho.

“No dia em que nasci negro, também nasci homossexual”, Rustin disse a King antes de uma reunião crucial com a liderança negra. “Ou eles acreditam na liberdade e na justiça para todos ou não.”

Olhando para os dias de hoje vemos o quanto ainda temos que evoluir em relação a aceitação de raça e sexualidade e quando pensamos que tudo isso aconteceu nos anos 60 é preciso muita coragem para fazer o que ele fez!

E quando chegou o grande dia havia algum temor por parte dos organizadores de que não compareceria gente suficiente, mas o herói de “Rustin” não vacila – e é visto blefando com os repórteres até o final.

E não só 100.000 estavam no National Mall, mas 250.000 marcharam até lá com placas em prol da liberdade e dos direitos civis.

E assim se fez a história que conhecemos e agora, podemos dizer que conhecemos também o responsável por planejar os meios que levaram a um fim inesquecível!

Se você como eu gosta de temáticas que nos fazem pensar sobre uma época em que não vivemos, mas que fizeram do mundo o lugar que conhecemos hoje, então você pode e deve ver sem medo!

 

 

Curiosidades:

  • Bayard Rustin foi membro do conselho de administração da organização pró-democracia e de direitos humanos Freedom House.
  • Um dos parceiros de produção deste filme é a Higher Ground Productions, sob a qual o ex-presidente Barack e a ex-primeira-dama Michelle Obama produziram vários projetos da Netflix.
  • Enquanto Obama era presidente dos Estados Unidos, ele concedeu postumamente a Bayard Rustin a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil do país.

 

Avaliações:

IMDB – 6,6

Rotten Tomatoes – 86%

 

Onde assistir?

Rustin está na Netflix.

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