Famosos
Hoje, não poderia deixar de registrar aqui a passagem de alguém que, para mim — e para milhões ao redor do mundo — é tão famoso quanto qualquer grande artista do cinema ou das séries que tanto amamos. Mas sua fama não veio da tela, e sim da alma. O papa Francisco era conhecido por algo muito mais valioso: sua constante preocupação com as dores do mundo e seu desejo incansável de torná-lo um lugar melhor para todos. O pontífice argentino, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano. A morte foi confirmada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé, com uma nota carregada de emoção:“Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico a morte do nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma retornou à casa do Pai.” Francisco nos ensinou — com gestos, palavras e decisões — a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, sempre com os olhos voltados aos pobres, aos marginalizados e a todos aqueles que sofrem. Mesmo nos momentos mais delicados de sua saúde, nunca deixou de carregar uma palavra de esperança, mesmo quando a própria voz lhe faltava. Nos últimos meses, enfrentou uma série de complicações respiratórias, infecções e internações prolongadas, algumas com prognóstico reservado. Ainda assim, arrumava forças para gravar mensagens e agradecer as orações dos fiéis, mantendo vivo o vínculo de fé e afeto com quem o acompanhava. Francisco entrou para a história como o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a assumir o comando da Igreja Católica, em março de 2013. Mas seu legado vai muito além das primeiras páginas dos livros. Ele inspirou reformas, promoveu o diálogo com os diferentes e não teve medo de tocar em temas difíceis, sempre com o olhar voltado ao amor, à compaixão e à justiça. Ficam suas palavras, suas ações e seu exemplo de humildade. Fica também a lembrança de alguém que, mesmo com a grandiosidade do cargo, nunca deixou de ser próximo. Um verdadeiro líder espiritual, cuja ausência será sentida por todos que acreditam em um mundo mais fraterno, mais solidário e mais humano. 1936 – 2025Descanse em paz, Papa Francisco. Obrigado por tudo."Nenhuma paz é possível onde não há liberdade religiosa ou liberdade de pensamento e de expressão."
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Séries
A mãe de Elmer usou a frieza dele para transformá-lo em assassino. Mas, quando ele se apaixona pela próxima vítima, seu disfarce como um pacato jardineiro corre perigo.
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Final Explicado
A série coreana Carma, da Netflix, começa como uma antologia: histórias distintas de pessoas afundadas em culpa, dívidas e traumas, todas caminhando rumo a consequências inevitáveis. Mas à medida que os episódios avançam, percebemos que não estamos vendo histórias separadas que se cruzam — e sim ramificações de uma mesma tragédia. O ponto de origem: Ju-yeon A chave para entender Carma está em Lee Ju-yeon, a médica assombrada por traumas do passado. Descobrimos que, na adolescência, ela foi vítima de abuso sexual por Park Jae-yeong, colega de escola. Esse evento devastador foi enterrado por anos — até que o próprio Jae-yeong, já adulto, decide simular a morte do pai para receber o seguro e fugir de dívidas. Essa escolha criminosa é o ponto de ignição. A fraude não apenas traz à tona velhos nomes e conexões do passado, como também lança uma série de consequências que colidem com a vida de outras pessoas, como Kim Beom-jun, o homem que assume a identidade de Jae-yeong; o médico Jeong-min, namorado de Ju-yeon; e outros personagens que acabam envolvidos nos desdobramentos dessa farsa. As peças do quebra-cabeça Durante boa parte da série, Carma parece contar três histórias paralelas: um homem que quer matar o pai por dinheiro, outro que atropela alguém e tenta fugir da culpa, e uma médica atormentada por memórias antigas. Mas aos poucos entendemos que tudo vem do mesmo lugar — do trauma de Ju-yeon e do ciclo de violência iniciado por Park Jae-yeong. O que parecia um mosaico de tragédias individuais é, na verdade, um efeito dominó causado por um único pecado original. O destino de Kim Beom-jun (a testemunha) Ao assumir a identidade de Jae-yeong, Kim Beom-jun herda não só os problemas do homem, mas também seu carma. Ele é capturado por agiotas e levado a uma clínica clandestina de tráfico de órgãos. E quem opera nessa clínica? Jeong-min, o médico que também é namorado de Ju-yeon — como se o destino tivesse conduzido Beom-jun ao seu julgamento final. A escolha de Ju-yeon Ju-yeon tem a chance de se vingar diretamente, mas recua. Não porque esqueceu ou perdoou, mas porque escolhe não se tornar igual aos que a machucaram. A série deixa claro: escolher a paz também é um ato de força. E mesmo assim, o carma cobra sua conta — Beom-jun morre, ainda que por outras mãos. Quando tudo se fecha Ao final, todos os personagens que erraram de forma egoísta ou cruel enfrentam consequências graves. Já os que tentaram romper com o ciclo de violência — como Ju-yeon — encontram alguma forma de redenção. A série nos lembra que o carma não é apenas uma punição, mas um mecanismo natural de equilíbrio. O que Carma realmente mostra Akyeon (Carma) não é só uma história sobre culpa ou vingança. É sobre como um único ato violento, mesmo que enterrado por anos, pode gerar ondas que se espalham e destroem outras vidas. É um alerta sobre como o passado molda o presente — e como ninguém realmente escapa das consequências de seus atos. No fim, tudo começa com Ju-yeon. E tudo termina com o carma fazendo justiça.
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Filmes
Duas mães, que já foram melhores amigas que se tornaram inimigas, entram em guerra quando descobrem que seus filhos estão loucamente apaixonados.
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Documentários
O filme documenta a resistência dos civis, liderada por Basel Adra, que registra a expulsão de moradores para dar lugar a uma base militar.
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Séries
Neste thriller policial de alta tensão, seis pessoas estão presas em um ciclo cármico inquebrável, cada uma presa por escolhas imprudentes que saem do controle.
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Séries
Após o assassinato de seu pai, Komugi Yamashita encontra uma carta declarando um suspeito inocente. O suspeito é filho de um criminoso executado há 22 anos. Buscando ajuda de um advogado, ela descobre verdades chocantes sobre o passado de seu pai.
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Filmes
Um juiz de instrução luta contra a paranoia em meio à agitação política em Teerã causada pela morte de uma jovem. Quando sua arma desaparece, ele suspeita da esposa e das filhas, impondo medidas severas que desgastam os laços familiares.
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Documentários
Uma visão reveladora do mundo da estrela do YouTube Piper Rockelle, seu relacionamento com sua mãe, a gerente Tiffany Smith, e as histórias não contadas de ex-colaboradores que faziam parte de sua equipe de criação de conteúdo.
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Filmes
Duas jovens missionárias devotas acabam presas na casa de um homem misterioso. Elas são forçadas a participar de um jogo perturbador que desafia sua fé e põe em xeque tudo o que acreditam.
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Final Explicado
O episódio final de A Cilada entrega tudo o que os fãs de Harlan Coben esperam: reviravoltas, revelações e um desfecho agridoce. Depois de tantos jogos de manipulação, mentiras e suspeitas, a verdade finalmente vem à tona – e ela é bem mais trágica e complexa do que parecia. A história se encaminha para o clímax quando Ema é atacada por Marcos com um remo, após descobrir que ele, ao contrário do que dizia, de fato estava envolvido em um esquema de fraude em sua antiga empresa. Desesperado para conseguir dinheiro, Marcos vê como única saída a venda de um terreno valioso — que agora pertence à fundação infantil Fronteras. E para isso, ele arma um plano: incriminar Leo, seu antigo amigo e fundador da fundação, como se fosse um predador sexual. Nos flashbacks do episódio 6, entendemos melhor a história de Marcos com Martina, a jovem desaparecida. Os dois se conheceram durante um voo particular patrocinado por Fran Briguel, um empresário sombrio que organizou um encontro inapropriado com a garota. Quando Martina ameaça denunciar, Marcos a convence a se calar, preocupado com seus interesses financeiros. Depois disso, ele a manipula para atrair Leo para um encontro sob falsas intenções — o que leva Ema e sua equipe a flagraram o que acham ser um predador. O grande choque vem quando percebemos que nem Marcos, nem Leo, foram os responsáveis diretos pela morte de Martina. A verdadeira tragédia acontece após a festa, quando Armando, o filho da ex de Leo, sai com Martina de barco. Após dormirem juntos, Martina percebe que foi usada e, em meio a uma discussão acalorada, é acidentalmente empurrada escada abaixo por Armando. A mãe dele, Juliana, ao encontrar o corpo, entra em modo protetor: ajuda o filho a se livrar do corpo e planta provas para incriminar Leo, incluindo o celular de Martina. Mais tarde, quando confrontada por Ema, Juliana acaba confessando e se entrega à polícia. Enquanto isso, Leo é dado como morto após ser baleado por Facu, pai de uma garota que também o acusava injustamente, e cair de um penhasco. Mas o corpo nunca é encontrado, o que deixa uma ponta de dúvida em Ema. E essa dúvida se confirma no último momento da série: Leo sobreviveu. Na cena final, vemos Leo cavalgando pela imensidão da Patagônia ao lado de outros forasteiros — uma escolha simbólica e emocional. Após ser traído por seu melhor amigo, exposto injustamente na internet e abandonado por quem mais confiava, Leo prefere recomeçar longe de tudo. O final de A Cilada fecha com estilo a jornada de Ema, Leo e todos os envolvidos nesse enredo tortuoso, mostrando que, por mais que a verdade apareça, as marcas deixadas por ela nem sempre se apagam.
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Séries
Em Bariloche, denúncias on-line da repórter Ema Garay revelam sonegadores de impostos. Sua investigação sobre o desaparecimento de uma garota de 16 anos aponta para Leo Mercer, que vira suas vidas de cabeça para baixo.
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